NASCAR: FBI conclui que não houve ameaça racista a Bubba Wallace

Os alarmes soaram no passado fim de semana, quando Bubba Wallace, o único afro-americano a competir na NASCAR, alegou ter sido alvo de ameaça racista ao encontrar uma corda de enforcamento na boxe reservada à sua equipa. Wallace, que foi o principal dinamizador da iniciativa que levou a NASCAR a proibir a bandeira da confederação, associada à escravatura nos Estados Unidos, considerou a presença daquele objeto como “desprezível ato de racismo e ódio”, garantindo que ameaças do género não irão surtir efeito. “Não vou desistir, nem recuar. Vou continuar orgulhosamente a defender aquilo em que acredito”, publicou o piloto nas redes sociais.

Solidária, a organização da prova também comunicou que “foi informada de que uma corda com laço foi encontrada na garagem da equipa 43″, classificando-o como um “ato hediondo”. “Não há lugar para o racismo na NASCAR e esse ato apenas fortalece a nossa decisão de tornar o desporto aberto e acolhedor a todos”, lia-se no comunicado.

Autoridades descartam ameaça

As investigações após a denuncia de Wallace arrancaram imediatamente, com a pronta colaboração do FBI, que agora conclui que não terá sido alvo de qualquer ameaça de morte ao piloto da NASCAR. As autoridades norte-americanas recolheram provas, através de imagens autenticadas pela organização da prova, de que a referida corda, suspensa na estrutura da boxe atribuída à equipa 43 durante aquele fim de semana de corridas, já ali estaria desde outubro de 2019.