A criação deste DBR22 representa o mais recente passo em matéria de projetos levados a cabo pela divisão de personalização Q by Aston Martin, que celebra este ano uma década de existência enquanto departamento dedicado à criação de modelos especiais a gosto dos clientes. Exemplos do seu trabalho são os Aston Martin Victor de um único exemplar ou do Vulcan de 24 exemplares.
Aliando as premissas de produção artesanal com os materiais avançados e fórmulas de produção de última geração, o DBR22 apresenta assim um design mais puro com engenharia de alta precisão, inspirando-se em modelos do passado como os bilugares DBR1 e DB3S, estes dois também com um importante legado na competição automóvel na década de 1950.
A grelha dianteira sobressai por incorporar um desenho único em fibra de carbono no lugar do estio tradicional dos demais Aston Martin de produção em série, que é também inspirado nos modelos clássicos acima apontados, uma vez mais fazendo a ponte com o passado e com a história da marca de Gaydon.
O capot apresenta uma saída de ar para ajudar no fluxo aerodinâmico, sendo longo para albergar o motor V12 biturbo de 5.2 litros, terminando com um pequeno defletor de vidro à frente do habitáculo, ao passo que os espelhos retrovisores estão montados nas portas também com desenho a recuperar a filosofia desportiva clássica.
O cockpit aborda a mesma temática de fusão entre passado e presente com materiais únicos como o couro e a fibra de carbono exposta, exibindo um ambiente limpo, com painel de instrumentos de nova configuração. Apesar de manter uma grande simplicidade, não é um modelo despido de comodidades com um ecrã central tátil para multimédia de nova geração. Os bancos compostos em fibra de carbono permitem baixo peso e elevada resistência.Atrás do habitáculo, as duas ‘bossas’ de formato aerodinâmico ajudam não só na passagem do fluxo de ar, mas também no estilo inspirado nos desportivos do passado. O conceito de design do DBR22 tem um grafismo horizontal com uma barra luminosa a toda a largura da grelha traseira, a qual é perfurada para ajudar a extrair o ar quente. Conjuntamente com o difusor traseiro e com as saídas de escape de grandes dimensões, a traseira do DBR22 revela-se imponente.
As jantes de 21 polegadas e de 14 raios de baixo peso complementam o aspeto robusto deste modelo da Aston Martin, não faltando mesmo uma porca de aperto central. Os clientes poderão dispor de uma elevada gama de opções de personalização de cores e de grafismos, tanto para o interior, como para o exterior, cortesia da divisão Q by Aston Martin.
Motor de elevada capacidade
Uma vez mais, a Aston Martin confia num motor V12 biturbo de 5.2 litros com 715 CV de potência e 753 Nm de binário máximo, o que lhe permite acelerar dos zero aos 100 km/h em 3,4 segundos e atingir os 319 km/h de velocidade máxima. O bloco está associado a uma caixa automática de oito velocidades.
O chassis foi trabalhado para oferecer uma experiência de condução sensorial, equilibrando agilidade e sensibilidade em igual medida. A Aston Martin dedicou grande atenção à rigidez estrutural, com painéis únicos na composição à frente e atrás para incrementar a sua resistência à torsão, enquanto os amortecedores adaptativos receberam uma calibração especial para oferecer condução precisa e controlada, tanto em pista, como na estrada. Complementa esta equação ainda a direção com maior exatidão e feedback.
Pela primeira vez, a Aston Martin recorre também uma subestrutura traseira concebida a partir de método aditivo (comummente apelidado de impressão 3D), com múltiplas partes impressas em 3D a partir de alumínio que são depois unidas para o componente final. Segundo a Aston Martin, os benefícios passam pelo baixo peso, a mesma rigidez e a capacidade de produzir estas partes especiais para modelos de baixo volume quando necessário.
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