A RINA desenvolveu uma aprovação em princípio (AIP, na sigla inglesa) que visa aprovar conceitos inovadores não cobertos pelas regras de classificação tradicionais, para que seja fornecido um nível de segurança alinhado com a prática atual da indústria marítima.
A energia gerada pelo hidrogénio comprimido é armazenada em baterias que posteriormente fazem acionar o motor elétrico, tornando assim a operação com o Aurelia livre de emissões de gases nocivos para o ambiente.
Ton Bos, sócio e cofundador da Aurelia comentou: “O mundo das emissões zero é um mundo pioneiro aberto a novas oportunidades, o que me lembra de certa forma as primeiras operações no setor de cargas pesadas, onde também não havia experiência ainda. Nesse sentido, a cooperação com a RINA é um forte sinal de que o mundo marítimo está pronto para trabalhar em conjunto para um transporte mais limpo”.
“Esta cooperação é uma oportunidade de ajustar as regras recentemente publicadas para o hidrogénio, focar em novos desafios técnicos, bem como verificar o nível de prontidão tecnológica dos componentes e sistemas usados para armazenamento, fornecimento e abastecimento de hidrogénio. O compromisso das pessoas envolvidas é alto e isso trará conquistas muito realistas”, disse Patrizio Di Francesco, gestor de Projetos Especiais EMEA do RINA.
“Este novo projeto para um roro de hidrogénio comprimido faz parte de uma cooperação de longo prazo entre a Aurelia e a RINA, na qual desenvolveremos um sistema de propulsão de hidrogénio liquefeito que poderá ser usado para navios de carga pesada, cruzeiros e Ro-Pax. Essa cooperação com a RINA garantirá que o projeto de navios renováveis se torne uma realidade e não permaneça um sonho distante. Na Aurelia estamos em sinergia com a RINA para alcançar esse conceito de design fora da caixa, pensamos grande, pensamos no futuro, pensamos na segurança e no nosso planeta”, disse Raffaele Frontera, sócio fundador da Aurelia Green Concept Design.
