Como já aconteceu com o Zonda, a Pagani volta a criar edição exclusiva e muito limitada do automóvel mais potente no seu catálogo. O Huayra R, apto apenas para circuito, será produzido em série com apenas 30 exemplares, com um motor V12 6.0 atmosférico, em vez do furioso biturbo (de origem Mercedes-AMG), que equipa a versão de estrada.
A mecânica 100% nova foi desenvolvida na marca italiana de San Cesario sul Panaro, em parceria com os especialistas da alemã HWA, empresa que produz carros de competição e componentes para a Mercedes-Benz. Entre as caraterísticas especiais deste bloco, de que se extraem 850 CV de potência (mais 10 cv do que no Huayra Tricolore) e 750 Nm de binário máximo entre as 5500 e as 8300 rpm, o redline atingido às 9000 rpm e o baixo peso: só 198 kg.
“O novo motor tinha que ter o encanto, o romance, o som e a simplicidade dos motores de Fórmula 1 da década de 1980, ao mesmo tempo que incorporava a tecnologia mais avançada disponível na atualidade”, explicou Horacio Pagani, fundador e diretor executivo da Pagani Automobili.
Motor e caixa sequencial de seis velocidades com embraiagem de três discos feitos de metais sintetizados (reduz a fricção até 95%), foram montados diretamente na estrutura do carro.
1000 kg aos 320 km/hPara melhorar a rigidez geral, o subchassis do Huayra R é construído em cromo-molibdénio, enquanto a carroçaria é integralmente produzida em fibra de carbono e o chassis (monocoque) combina carbono e titânio na sua conceção. Fórmula que permite o aumento de 16% na rigidez torsional. Ainda sobre as credenciais dinâmicas fora de série, a Pagani destaque a repartição de peso na ordem dos 46/54 e o trabalho aprimorado da aerodinâmica a permitir criar um carro capaz de gerar 1000 kg de força descendente aos 320 km/h…
Equipado com arco de segurança, bacquets, suspensões com amortecimento ativo, travões de competição e pneus slick da Pirelli, o Huayra R tem preço igualmente exclusivo: 2,6 milhões de euros, antes de impostos.
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