Depois de um dia bem passado na praia ou em passeio a ritmo de cruzeiro rumo às férias, o passageiro aproveita o tablier para esticar as pernas, reclinando um pouco o seu banco, para encontrar forma de transformar este lugar numa espécie de espreguiçadeira. Muitos acreditam que esta posição permite relaxar e descansar durante a viagem, mas quantos conhecem os riscos a que ficam expostos?
Em caso de acidente, essa posição pode valer-lhe muitos dissabores: não só aumenta o risco de fratura dos membros devido ao disparo do airbag em caso de acidente, como impede uma proteção eficaz do cinto. Nesta posição, o passageiro escorrega e embate com violência na estrutura do carro.
Os resultados de um teste de colisão realizado recentemente à velocidade de apenas a 56 km/h permitiu observar que os pés do passageiro que pendura as pernas sobre o tablier em viagem sofrem o impacto violento do para-brisas quando parte, enquanto as pernas vão sofrer com o acionamento dos airbags – vão projetadas para trás, ao mesmo que a cabeça faz o movimento contrário, para embaterem com violência. No teste, a compressão do tórax ultrapassou o limite do suportável, representando risco de morte.
Recorde-se que os airbags estão feitos para suster o corpo em caso de acidentes, disparando com força e rapidez (cerca de 300 milésimos de segundo) perante o impacto, conseguindo dessa forma proteger os ocupantes e impedir que batam com a cabeça no tablier ou no volante (no caso do condutor).
Veja, exatamente, do que falamos no vídeo abaixo:
