Nenhum dispositivo de segurança no seu carro repleto de tecnologia substitui o cinto. Além de obrigatório, é o equipamento mais eficaz para minimizar o risco de lesões graves em caso de acidente. Mais: de acordo com as estatísticas atuais, a correta colocação do cinto de segurança reduz em 40% a probabilidade de acidente fatal em passageiros adultos que viajam no banco da frente e até 45% em ocupantes dos lugares traseiros do automóvel.
Mas sabia que os cintos atrás deviam estar colocados, mesmo quando estes lugares não estão ocupados?
O dispositivo que se estima ter já salvo mais de 1 milhão de vidas tem a dupla missão de impedir que os ocupantes sejam projetados para fora do veículo e/ou contra as partes duras do habitáculo, em caso de embate violento.
Mas também pode servir para garantir proteção contra carga solta no interior do veículo: objetos como tablets ou livros podem sair ‘disparados’ em situações limite, podendo causar ferimentos graves em quem ‘recebe’ o impacto.
Aquilo a que as autoridades decidiram denominar de efeito elefante e que explica que um objeto pode converte-se numa força de toneladas num embate violento – os estudos revelam, por exemplo, que uma cadeira infantil com uma criança de três anos para um peso combinado de 20 kg poderia resultar num peso de 787 kg numa colisão a 50 km/h e de 2550 kg no caso de ser a 90 km/h.É com base neste princípio que os especialistas em segurança rodoviária recomendam a colocação dos cintos de segurança nos bancos posteriores, mesmo quando viaja sozinho no carro. Sobretudo quando transporta volumes na bagageira do carro.
Em caso de travagem brusca ou colisão, os objetos que transportamos na mala vai golpear os encostos dos bancos traseiros com toda a força. Se no momento do impacto os cintos estão colocados (mesmo sem ocupantes), eles vão ajudar a reter a carga no comportamento dedicado, eliminando o risco da mesma ser projetada pelo habitáculo, ferindo os ocupantes.
Efeito submarino
Lembre-se ainda que usar simplesmente o cinto não basta; é fundamental ajustá-lo corretamente. Viajar mal sentado no banco também aumenta os riscos de lesão grave, porque, em caso de embate, a pessoa pode escorregar por baixo do cinto (submarinagem), podendo magoar a região cervical e até o pescoço.
