Em 2021, um total de 13,5 milhões de bicicletas foram produzidas na UE, indicando um aumento de 11% em relação a 2020, revela o Eurostat.
A produção vendida deste género de veículos varia muito entre os Estados-Membros da UE para os quais existem dados disponíveis. O maior produtor é Portugal (2,9 milhões), seguindo-se Roménia (2,5 milhões), Itália (1,9 milhões), Alemanha (1,4 milhões) e Polónia (1,2 milhões).
A ABIMOTA – Associação Nacional das Indústrias de Duas Rodas, Ferragens, Mobiliário e Afins elucidava já no ano passado que, em 2019, Portugal se tinha afirmado como o maior produtor de bicicletas da Europa, com mais de 2,7 milhões de unidades produzidas, na altura, posição que continua a deter, de acordo com o Eurostat.
E comparando os valores dos anos 2019 (ano pré-pandemia) e 2021, o registo de Portugal sai, inclusivamente, reforçado em cerca de 200 mil veículos.
Em relação à exportação, o serviço de estatísticas do Eurostat dá conta de que, em 2021, a UE exportou 921 milhões de euros em “bikes” (elétricas e não elétricas) para países fora da UE, enquanto importou 1 896 milhões de euros desta categoria de veículos de fora da UE.Exportação e importação
Os dados de 2021 mostram que a UE exportou 1 487 700 bicicletas não elétricas, no valor de 433 milhões de euros, e importou 5 743 700 exemplares, no valor de 1 046 milhões de euros. Em comparação com 2020, o número de bicicletas não elétricas exportadas aumentou 16% em 2021 e as importações aumentaram 17%.
Em 2021, 315.800 bicicletas elétricas no valor de 488 milhões de euros foram exportadas pela UE. Entretanto, a UE importou 1 148 600 bicicletas elétricas, no valor de 849 milhões de euros, de países fora da UE. Comparado com 2020, o número deste género de veículos com assistência elétrica que rumou ao exterior, via exportação, aumentou 15% em 2021, enquanto as importações de bicicletas elétricas aumentaram 37%.