A título pessoal, Luís Barroso defende para a Mobi.E um modelo semelhante ao da SIBS. As declarações do presidente da Entidade Gestora da Rede de Mobilidade Elétrica acontecem num momento em que um grupo de trabalho analisa as participações do Estado que serão para manter ou vender.
O presidente da Mobi.E encara a eventual privatização da gestão da rede pública de carregamentos de veículos elétricos com bons olhos e, a título pessoal, defende mesmo um modelo semelhante ao da SIBS.
Luís Barroso adiantou que já houve uma “troca de ideias [com o executivo] sobre essa possibilidade”. Lembrando que essa decisão é “uma competência do acionista”, sublinha que a gestão da empresa, colaborará “com quem for necessário”.
“Não vejo, de facto, grande drama numa privatização”, afirmou à agência Lusa.“Aquilo que defendo do ponto de vista pessoal é uma privatização como o modelo da SIBS”, que tem como acionistas os bancos, comentou o responsável
“Acaba por ser um instrumento agregador e de desenvolvimento tecnológico ao serviço dos bancos para melhorar as experiências de utilização dos clientes dessas instituições financeiras”, referiu.
Luis Barroso defende um modelo semelhante para a Mobi.E, com a venda do capital a comercializadores de energia e a operadores de rede.
“A mobilidade elétrica é um mercado muito recente, em franca evolução, e já tem esta matriz agregadora tecnológica. Portanto, parece-me que seria uma boa vantagem para todas as partes dar-lhes uma componente mais privada”, acrescentou.
Atualmente, a rede conta com 30 Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME) e cerca de 100 Operadores de Pontos de Carregamento (OPC).