M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Já sabemos que, quando andamos mais depressa num carro elétrico, começamos a olhar com mais frequência para o indicador de energia. Se isso já nos deixa desapontados num automóvel para utilizar em condições normais, imagine com um desportivo. Mata toda a diversão. Se não podemos andar depressa, queremos o desportivo para quê?
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Não se preocupe, a nanoFlowcell promete resolver o problema com o Quant 48Volt. A empresa alemã já demonstrou com propostas anteriores que quer ver os seus condutores a andar depressa e à vontade. O segredo está na sua tecnologia que combina células de combustível com motores elétricos de baixa voltagem. As seis células, ligadas em série, produzem um fluxo constante de energia para cada um dos quatro motores elétricos, emitindo 140 kW (190 cv) para cada roda.

O resultado final é uma potência combinada de 760 CV, tração às quatro rodas, 2,4 segundos para atingir os 100 km/h e só parar de acelerar aos 300 km/h. Mas também dura mais de 1.000 km sem recarregar as células, com uma condução normal, pelo que não falta energia em reserva para muitas horas de divertimento ao volante. O Quant 48Volt vai ser mostrado, ainda como protótipo, em março, no Salão de Genebra.