M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Ainda vai demorar alguns anos para que a condução autónoma total se torne comum, mas várias indústrias paralelas ao automóvel já começam a adaptar-se à nova realidade. Mesmo com autonomia parcial, as seguradoras já reconhecem que as inteligências artificiais são mais seguras que os humanos ao volante, e que produtos virados para estas tecnologias vão existir a curto prazo.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Embora marcas mais tradicionais como BMW e Volvo já tenham sistemas que permitem ao carro tomar o controlo nalgumas circunstâncias, foi o Autosteer, um sistema semelhante usado pela Tesla, que inspirou a seguradora britânica Direct Line e a americana Root a oferecerem descontos em redor dos cinco por cento a quem mantiver a funcionalidade Autopilot ligada. Um relatório da NHTSA, a autoridade de segurança rodoviária dos Estados Unidos, aponta para uma redução potencial de 40 por cento em acidentes para quem usar o Autosteer.

Estas condições de serviços apontam para um futuro em que a condução humana vai ser considerada perigosa, principalmente assim que o número de carros autónomos na estrada ultrapassar os modelos mais antigos que não tiverem esta tecnologia. No futuro, o mais provável é que as pessoas que insistirem é conduzir os seus próprios automóveis terão prémios de seguro mais elevados, pois serão considerados causas potenciais de utilidade.