A companhia de Musk anunciou, em comunicado, que estes dois aventureiros espaciais, à imagem do que sucedeu com os astronautas das missões Apollo, carregam consigo os “sonhos da exploração do espaço”, embora neste caso, inaugurando uma nova etapa em que qualquer um poderá rumar ao espaço, orientados pelo espírito humano de curiosidade e vontade de conhecer o espaço.
Os nomes dos dois interessados ainda não conhecidos, devendo apenas ser revelados pela SpaceX depois dos testes físicos e de saúde, iniciando posteriormente um processo de treino para lidar com as exigências da viagem até à Lua. Esta poderá ser a primeira de muitas ‘missões’ do género, com a SpaceX a revelar que “mais se deverão seguir”, uma vez que “outras equipas demonstraram forte interesse”.
A SpaceX terá o apoio do Programa Comercial da NASA (Agência Espacial Norte-Americana), uma parceria que tem por objetivo ajudar a desenvolver a indústria aeroespacial nos EUA, merecendo a confiança da popular agência para esta nova leva de missões lunares.
Antes desta viagem à Lua, contudo, a SpaceX irá dar início no verão aos seus primeiros testes com a Falcon Heavy, foguetão espacial utilizado para o desenvolvimento das atividades da companhia, e, depois, em 2018, uma missão tripulada até à Estação Espacial Internacional (ISS) com a Crew Dragon. A primeira viagem desse veículo espacial decorrerá sem astronautas a bordo, mas na segunda metade de 2018, prevê-se, então, a missão já com seres humanos a bordo.
Depois, de acordo com os planos da SpaceX, dar-se-ão os voos privados ao espaço. Trata-se de um caminho que tem sido efetuado de forma rápida por parte desta empresa de Elon Musk. Um dos seus primeiros marcos deu-se em 2012, quando se tornou na primeira companhia privada a entregar mercadorias na ISS. No horizonte da SpaceX está um outro objetivo: levar o Homem a Marte, algo que pretende alcançar no prazo de uma década.
