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Supercarro elétrico com seis rodas e cabina de avião é a última loucura da Hennessey

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Depois do Venom F5, superdesportivo candidato ao recorde de velocidade para carros de produção em série, a Hennessey volta-se para os superelétricos… de seis rodas.

 

Mais potente do que o Rimac Nevera ou o Lotus Evija (e com mais um par de rodas…), o supercarro elétrico da Hennessey será o mais veloz do mundo a cumprir a medição de 0 a 322 km/h.

Numa altura em que a marca americana já anunciou que estão vendidas todas as unidades do Venom F5, supercarro de 1800 CV de potência, candidato ao recorde de velocidade para carros de produção, com velocidade de ponta acima dos 500 km/h, já está desafio novo na calha: o denominado “Project Deep Space”, que dará lugar a um radical hiperdesportivo 100% elétrico, com quatro lugares e seis rodas, para lançar no mercado em 2026.

O carro com um preço base de 3 milhões de dólares e produção limitada a apenas 105 unidades, contará com sistema de elétrico desenvolvido em parceria com os especialistas da Delta Cosworth e da Shell Pennzoil, e a debitar cerca de 2.400 CV potência, para acelerar de 0 a 322 km/h (200 mph) mais rápido do que qualquer outro supercarro de produção em série.

Máxima tração e condutor ao centro

Por ora, deste novo supercarro da Hennessey, existem só estes esboços divulgados pelo construtor. Mas que foram suficientes para vender o primeiro exemplar, muito antes do arranque da produção. “É a pessoa que comprou o nosso carro dourado [um Venom F5 na cor especial Mojave Gold] que apresentámos em Pebble Beach em agosto passado,” explicou John Hennessey, CEO da marca. “Encomendou imediatamente o carro. Quantos mais como ele estão por aí? Eu não tenho a certeza, mas eu sei que neste mercado de nicho as pessoas querem ter algo completamente diferente do que os seus amigos e rivais têm”, pode ler-se na entrevista concedida ao ‘Car and Driver’.

Entre as características especiais, a par do esquema de três eixos e seis rodas que, segundo a marca, permite ganhos importantes em matéria de tração, está a inovadora conceção do habitáculo, com quatro lugares e o condutor ao centro. A marca garante que tudo foi pensado para oferecer uma “experiência de jato privado”.

“No Project Deep Space, combinamos a essência dos Gran tourers do início do século XX, com uma forma hiper GT de outro mundo que não deixa dúvidas sobre as suas capacidades ou intenções”, explicou Nathan Malinick, diretor de design da Hennessey.

“Ao combinar a paixão da Hennessey pela performance com o auge do luxo automóvel, vamos oferecer aos nossos clientes o melhor de dois mundos com uma posição de condução central, espaço amplo para os passageiros, espaço para bagagem e o melhor desempenho da classe”, acrescentou.