O Toyota 2000GT é um dos modelos da marca japonesa mais procurados por colecionadores em todo o mundo. E o fascínio deve-se não apenas ao design espetacular ou às credenciais dinâmicas acima da média, muito do interesse está também na sua raridade.
Durante os três que esteve em produção, foram fabricados apenas 337 exemplares, sendo que o último 2000GT saiu de linha de montagem em 1970. Na versão “standart”, marcada por linhas curvas e uma zona frontal inconfundível, mesmo meio século mais tarde, debaixo do enorme capot estava um motor notável de 6 cilindros em linha, com 2.0 litros e a debitar 150 CV alcançando uma velocidade máxima de 220km/h. Mas o desportivo da Toyota celebrizou-se também em pista nos Estados Unidos e Japão, em particular na corrida de 24 Horas Fuji de 1967.
Este exemplar específico é ainda mais especial. É um de apenas três que foram modificados por Carroll Shelby para o SCCA National Championship americano. A estreia em pista aconteceu na temporada de 1968, com a particularidade de se tratar do primeiro 2000GT a obter um número de série (MF10-10001).
Após carreira desportiva, o 2000GT passou por um restauro completo na década de 1990. Desde então, este clássico Toyota limitou-se a frequentar exibições públicas e uma série de eventos de carros clássicos, incluindo o Festival de Velocidade em Goodwood ou o Amelia Island Contest of Elegance, onde foi premiado em 2017.
Por tudo isto, no leilão promovido pela Gooding & Company no passado dia 4 esperava-se que pudesse atingir entre 2,5 e 2,7 milhões de euros, cifra que não alcançou. Este Toyota 2000GT de 1967 acabou licitado pela quantia incrível de 2,3 milhões de euros, o que faz dele o carro japonês mais caro alguma vez vendido em leilão.
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