A Toyota revelou dois exemplares reconstruídos do clássico Corolla GT-S dos anos 1980, conhecido pelo código interno AE86: um desses veículos tem uma motorização elétrica a bateria e o outro está equipado com um motor de combustão a hidrogénio.
A marca japonesa levou estes dois modelos ao Salão Automóvel de Tóquio, como uma forma de demonstrar como os veículos mais antigos – especialmente os apreciados pelos entusiastas – podem ser mantidos na estrada mesmo com padrões de emissões mais rígidos.
“A realidade é que não podemos atingir emissões zero de carbono em 2050 simplesmente mudando todas as vendas de carros novos para EV”, afirma o CEO da Toyota, Akio Toyoda, no discurso na abertura do salão de Tóquio.
Na perspetiva da Toyota, muitos veículos de combustão interna antigos permanecerão em circulação durante muito tempo e mesmo após as vendas de viaturas novas passarem a ser integralmente elétricas.
Tendo em conta essa realidade, a reconversão de veículos atuais e clássicos a elétricos é uma outra forma possível de reduzir emissões.“EXISTE UM CAMINHO NEUTRO EM CARBONO QUE OS AMANTES DE CARROS PODEM SEGUIR”, DIZ AKIO TOYODA.
A Toyota mostrou, assim, dois Corolla GT-S: o concept AE86 H2 que utiliza um motor de combustão que queima hidrogénio em vez de gasolina. Neste veículo, o hidrogénio é armazenado em dois tanques de alta pressão, aproveitados do um veículo de célula de combustível Toyota Mirai.