Na era da digitalização, os painéis de bordo dos automóveis são praticamente configuráveis a gosto e cada vez menos padronizados. Mas, para boa parte dos condutores, o que está diante dos olhos ainda é… analógico. Se é o caso, o mais provável é que já tenha questionado sobre a função das diferentes marcações no velocímetro do seu carro. Geralmente gravadas a vermelho, para contrastar com as marcas brancas ou negras em múltiplos de 10 para a velocidade.
Não estão presentes em todos os modelos, alguns construtores apresentam apenas uma marca, outros estabelecem duas ou mesmo três marcações. Mas, o que significam afinal?
Acredita-se que estas marcações, que se popularizaram nos painéis de instrumentos dos automóveis em meados da década de 70, surgiram da vontade de alguns fabricantes passarem a indicar nos seus modelos os chamados “shift points”, ou seja os momentos ideias de passagem de caixa. Uma ferramenta que seria especialmente útil em modelos que não dispunham de conta-rotações.
Contudo, esta teoria foi sendo desacreditada ao longo do tempo, para dar mais força à ideia de que se trata afinal de marcações de velocidade máxima, nas zonas especiais (escolas, hospitais e outros), dentro das localidades e em autoestrada. Os valores podem variar de acordo com o modelo, a marca ou o país de origem, uma vez que a graduação é feita com base nos limites de velocidade impostos por lei na grande maioria dos países europeus e não localmente.