A marca chinesa Xpeng revelou que os seus modelos de desenvolvimento da tecnologia de condução autónoma conseguiram cumprir mais de 3000 quilómetros de viagem com uma média de menos de uma intervenção humana por cada 100 quilómetros.

A companhia levou a cabo um teste de longa duração para a sua tecnologia de condução autónoma entre Guangzhou e Pequim, num trajeto superior a 3600 quilómetros, dos quais 2930 quilómetros em autoestrada. Para o efeito, reuniu uma frota de 12 a 15 exemplares do P7 (dependendo da data de cada dia de testes), contando com a participação de 228 jornalistas automóveis, entusiastas dos elétricos e especialistas da indústria, com passagem por dez cidades em seis províncias da China, de forma a testar todos os sistemas de condução autónoma em diversos cenários.

Os 2930 quilómetros percorridos em autoestrada realizaram-se sob controlo do sistema NGP (Navigation Guided Pilot), com uma média de 0.71 intervenções humanas por cada 100 quilómetros, naquele que é um marco de desenvolvimento para esta tecnologia e para aquela marca.

A solução NGP consiste num assistente de condução autónoma com base na navegação do ponto A ao B, estando disponível nas autoestradas cobertas por mapas de alta precisão na China. A sua capacidade de posicionamento automático com base nos dados do mapa permite-lhe circular por áreas sem sinal de GPS com perdas residuais de funcionalidade.

Analisando os dados de todos os carros e dos percursos, a média de sucesso para a mudança de via e de ultrapassagem foi de 94,41%, enquanto a taxa de sucesso na entrada e saída de autoestrada atingiu um valor de 92,76%. Já a passagem em túneis teve uma taxa de sucesso de 94,95%, o que quer dizer que o sistema eletrónico conseguiu manter uma boa capacidade de controlo do veículo mesmo quando as condições circundantes não eram as ideais.

A mesma performance positiva e estável foi apresentada pelo sistema NGP em passagens de montanha ao longo dos oito dias de viagem.

“Temos a ambição de nos tornarmos no principal fornecedor mundial de software e hardware de condução autónoma e a nossa estratégia e capacidades de investigação e desenvolvimento permitem-nos ficar em boa posição para atingir esse objetivo”, refere o Presidente e CEO da XPeng, He Xiaonpeng.

O P7 conta com uma arquitetura eletrónica mais avançada com recurso a um total de 14 câmaras, cinco radares, 12 sensores de ultrassons, posicionamento de ultra-preciso ao centímetro, mapas de alta definição, plataforma computacional Nvidia Xavier e sistema de travões da Bosch, iBooster.

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