A capital portuguesa é uma das 20 cidades europeias selecionadas para criar e testar projetos que visem responder aos novos desafios urbanos. E VoxPop é o plano gerido pela EMEL para recolher e partilhar dados sobre as necessidades de mobilidade de quem vive, trabalha ou visita Lisboa.

 

Chama-se VoxPop e é o plano que a Câmara Municipal de Lisboa vai liderar para conhecer as necessidades dos utentes da capital e desenvolver soluções inovadoras de mobilidade urbana. O projeto, financiado pela Comissão Europeia, arranca este ano e será coordenado pela EMEL – Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa, que já mobilizou vários agentes e operadores.

 

São eles a Carris, o Metropolitano de Lisboa, ARMIS, Beta-i, Deloitte Portugal e OTLIS e juntos formam a Aliança de Inovadores. Na prática, será um consórcio, que começa a trabalhar já este ano na recolha e partilha de dados públicos e privados.

 

A finalidade é conhecer as necessidades de quem vive, trabalha ou visita a cidade para depois criar e testar novas formas de mobilidade na capital. O projeto envolve um investimento global superior a cinco milhões de euros até 2022, sendo que a componente a cargo da EMEL engloba um orçamento total acima de um milhão e meio de euros.

 

O VoxPop é financiado pelo Urban Innovative Actions (UIA), um programa promovido pela Comissão Europeia com o intuito de fornecer recursos para que as cidades desenvolvam e testem soluções arrojadas para os novos desafios urbanos.  E Lisboa foi uma das 20 selecionadas, entre 175 cidades, na categoria de Transição Digital.

 

Os 20 projetos foram selecionados pelo UIA e Itália foi o país com mais cidades vencedoras (seis), seguido da Holanda e Espanha, ambos com duas iniciativas.

As categorias incluíram quatro grandes áreas temáticas:

 

1 – Segurança Urbana – ganharam os projetos das cidades de Pireu, na Grécia, de Tampere, na Finlândia, e de Turim, em Itália.

 

2 – Utilização sustentável das terras – foram escolhidos os projetos de Baia Mare (Roménia), Breda (Holanda), Plymouth (Reino Unidos), Latina e Prato (Itália).

 

3 – Transição Digital – além de Lisboa, Gavà, em Espanha, Herrlen, na Holanda, Ravena, em Itália, Renes, em França, Växjö, na Suécia e Viena, na Áustria, foram as sete cidades vencedoras.

 

4 – Pobreza Urbana – vai contemplar os projetos de Getafe (Espanha), de Seraing (Bélgica), de Landshut (Alemanha), de Bérgamo e de Milão (Itália).

 

O Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) vai atribuir 82 milhões de euros para financiar os 20 projetos urbanos, propostos pelas cidades à Urban Innovative Actions, uma iniciativa executada pela região francesa de Hauts-de-France.

 

Pireu, por exemplo, pretende formar um concelho local para a prevenção do crime e criar um balcão único destinado às vítimas de criminalidade.  O objetivo de Breda, por outro lado, é recuperar 7500 metros quadrados de área urbana e partilhar a sua tecnologia inovadora de regeneração de ecossistemas com outras cidades na Europa. E o projeto Home and Care, da cidade alemã de Landshut, tem a finalidade de desenvolver serviços de saúde e acolhimento de crianças a famílias monoparentais.

Nos próximos meses, cada projeto selecionado terá uma página dedicada no site da UIA, com informações sobre a fase de implementação, bem como os principais pontos de aprendizagem.

 

Kátia Catulo

 

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