Ao que tudo indica a embraiagem do carro terá sobreaquecido durante um período de ‘safety-car’, quando Kobayashi passou para o volante do carro, após um turno de condução de Mike Conway – e ficou parado no final das boxes à frente do semáforo vermelho, aguardando que o ‘comboio’ de carros passasse pela reta da meta. Mas acelerou quando julgou que um comissário lhe deu ordens para sair das boxes, sendo instruído para parar de novo pela rádio – no processo a embraiagem do TS050 HY não aguentou e levou a que o carro fosse obrigado a parar alguns quilómetros à frente, sentenciando o abandono.
Pascal Vasselon, responsável técnico da Gazoo Toyota Racing, explicou aos microfones do Eurosport o que sucedeu: “ Teria sido parado pelo ‘comboio’ atrás do ‘safety-car’, e depois alguém, que parecia ser um comissário e disse para avançar. Mas o semáforo estava vermelho por isso paramo-lo. Partiu e parou de novo duas ou três vezes, o que não estava previsto e isso sobreaqueceu a embraiagem”. Posteriormente percebeu-se que aquela pessoa que Kobayashi pensava ser um comissário era afinal Vincent Capillaire, pois a Algarve Pro Racing tem a sua garagem menos no final da ‘pit-lane’, à beira do local onde o Toyota # 7 teve de parar para respeitar o semáforo vermelho.
Nuno Barreto Costa