Para a prova de 2017 Lamy não sabe ainda qual a estratégia a adotar e nem sequer de quem esperar maior oposição: “Numa prova de 24 horas é difícil saber o que esperar. Ainda não combinámos uma estratégia de corrida. Não sabemos exatamente qual o nosso andamento em relação aos adversários. No teste estivemos um bocado ‘às escuras’. A prioridade vai ser estar preparados para a corrida. É longa e tudo pode acontecer.”
O piloto da Aston Martin Racing refere que o ritmo de prova é algo que não se pode antecipar, embora espere que as primeiras voltas sejam “as mais intensas”, porque é o que normalmente sucede, “mas muitas vezes há equipas que vão numa atitude mais defensiva”. “Não decidimos o que vamos fazer. Também não sabemos qual vai ser o nosso andamento. Não há uma regra para isto. Em termos de objetivos o principal é terminar. Logicamente que é importante tentar evitar todos os problemas. Se os evitarmos podemos pensar numa boa situação onde podemos pontuar bastante e isso é muito importante para o nosso campeonato”, refere Pedro Lamy.
“Nos últimos anos perdemos campeonatos por causa de Le Mans, porque não terminámos a corrida, por isso é importante terminar e pontuar. Normalmente os que acabam sem grandes problemas terminam bem classificados desde que o carro esteja minimamente competitivo”, remata o piloto português.