Mais impressionante são os cinco segundos de melhoria no tempo da Toyota relativamente ao dia de testes de 2016, com a Porsche a melhorar apenas sete décimas. E Earl Bamber, o mais rápido dos pilotos da marca de Weissach, foi quase 3,5 segundos mais lento a bordo do 919 Hybrid # 2. Apesar do construtor alemão insistir que não tentou andar numa configuração de qualificação, o desempenho levanta algumas questões sobre o ritmo dos LMP1 da Porsche para a prova de 24 Horas, com Andreas Seidl a admitir que os seus carros não conseguem acompanhar o andamento dos Toyota.
“Tivemos um dia de testes misto. Concentramo-nos no ‘set-up’ de corrida e evitamos fazer simulações de qualificação. A velocidade dos Toyota foi impressionante, não conseguimos acompanhar isso. Vamos analisar a telemetria e tirar as nossas conclusões para melhorarmos a performance dos nossos carros”, considerou Seidl. O responsável da Porsche afirmou também que a equipa está analisar os problemas sentidos pelo carro # 2, nomeadamente uma fuga de óleo quando Brendon Hartley estava ao volante, que obrigou a uma troca de motor.
Nuno Barreto Costa