Já hoje, teve alguns problemas com os travões do seu Ford Fiesta R5, mas manteve a calma e foi levando o carro sem crises até ao fim.
Logicamente que os portugueses gostariam que tivesse sido Ricardo Moura ou Bruno Magalhães a vencer esta prova, mas de certeza que todos estão contentes, pois é mais do que justo este triunfo, depois de tudo o que o russo já fez nesta prova neste e em anos anteriores. Os adeptos portugueses são bons conhecedores dos ralis e premeiam o que pilotos como Lukyanuk fazem pelos ralis.
Ricardo Moura foi segundo, e não se podia pedir muito mais ao piloto açoriano, que, recordamos, se estreou aqui aos comandos de um Skoda Fabia R5. A este nível, mesmo conhecendo como ninguém esta prova, é um handicap grande o desconhecimento do carro e por isso a sua prestação é de grande valor e de elevado nível.
É segundo no rali à geral, vence a prova reservada ao Campeonato de Portugal de Ralis, e recordamos que é a segunda vitória consecutiva, pois triunfou também em Fafe, ainda com o Ford Fiesta R5. Por fim, Moura vence também a prova reservada ao campeonato açoriano.
É um pena se não continuar no CPR, mas ele é que sabe…
A luta entre Chris Ingram e Martin Koci terminou mal para o eslovaco que entrou na última especial a 4.7s de Ingram, mas apesar de ter dito que não ia cometer loucuras para suplantar o seu adversário a verdade é que saiu de estrada no último troço e abandonou o rali. Inglório, mas são mesmo assim os ralis.
Fredrik Åhlin (Škoda Fabia R5) foi quinto classificado, depois de ter andado todo o rali entre o 6º e o 7º lugar.
O húngaro Norbert Herczig (Škoda Fabia R5) foi sexto na frente de Łukasz Habaj (Ford Fiesta R5) com Rhys Yates (Škoda Fabia R5) em oitavo, imediatamente na frente dos dois portugueses que fecharam o top 10, Ricardo Teodósio (Škoda Fabia R5) que faz uam bela operação em termos de campeonato nos Açores, e José Pedro Fontes (Citroën DS3 R5) que cumpriu nos Açores uma prova bem extensa, exatamente o que precisa para readquirir o ritmo que precisa para voltar à forma com que estava o ano passado até ao Rali de Portugal. Sem pontuar no CPR, em vez de pontos, ‘leva’ quilómetros na bagagem.
Na classificação do CPR, o triunfo vai, como já referimos, para Ricardo Moura, com Bruno Magalhães em segundo. O açoriano diz que não segue no CPR daqui para a frente, Bruno Magalhães vai tentar continuar pelo ERC, pelo que o piloto que se segue, Ricardo Teodósio, é quem faz a melhor operação em termos de pontos, se excluirmos daqui para a frente os dois melhores em S. Miguel.
Carlos Vieira fica classificado logo a seguir, seguindo-se Pedro Almeida, Diogo Salvi, Aloísio Monteiro, António Dias e depois os melhores dos 2WD.