Pela primeira vez na sua história, o Dakar começou com as dunas peruanas e, com isso, os primeiros problemas de navegação. O piloto nacional foi uma das vítimas da etapa de abertura: “Perdemos pelo menos dois minutos à procura de um ‘waypoint’ e falhámos outro. Por isso, já sabemos que vamos receber uma penalização de 20 minutos. É o Dakar! Daqui para a frente só pode correr melhor”, desabafa Carlos Sousa.
Sem o tempo perdido no dia de hoje, o português está certo “de que teria sido possível estabelecer um tempo entre os 20 mais rápidos. Gostei do Duster, mas estamos com uma relação de caixa muito ‘curta’, que nos penaliza bastante na velocidade de ponta. Mas vamos ver se a equipa tem uma solução diferente para os próximos dias.”
A
pesar das dunas e das dificuldades de navegação sentidas, Carlos Sousa considera que “a etapa inaugural hoje foi apenas um pequeno aperitivo do que será o Dakar. Mais uma vez, uma prova muito dura e desgastante para mecânicas e pilotos. E amanhã já temos pela frente um dos maiores desafios: 267 quilómetros, muitos deles disputados em dunas. Um dia, teoricamente, ainda mais difícil em termos de navegação.”
Hoje, a dupla Carlos Sousa/Pascal Maimon estabeleceu o 30º melhor tempo na primeira etapa do Dakar 2018, enquanto Emiliano Spataro, o colega de equipa, foi o 35º mais rápido do dia, a 1m42s do piloto nacional. No entanto, o português ainda sofrerá uma penalização de 20 minutos por ter falhado um dos ‘waypoint’ da etapa.