A juntar à falha na unidade motriz logo segundo dia, junta-se o problema com o reservatório de óleo, cujo design teve que ser alterado para suportar as novas exigência dos F1 de 2017. Para além disso, os japoneses já terão concluído que a sua unidade motriz, problemas à parte, não deu salto esperado de competitividade, e ainda por cima está a sofrer com a fiabilidade. Pelo que se sabe, o motor tem menos potência conjunta do que a unidade que terminou 2016.
Para Yusuke Hasegawa, responsável máximo da Honda, se a questão do reservatório de óleo não será complicada de resolver, já o facto de não saberem o porquê da falha da unidade motriz no segundo dia de testes levanta grande preocupações: “Ainda não sabemos a causa do problema no segundo dia com a falha da UM. E isto é sério, porque temos que descobrir a causa” disse.
Neste momento, até que se descubra as razões do problema a Honda já duvida se poderá introduzir a nova unidade motriz para o GP da Austrália de F1. Sem saber se o erro vai ser descoberto e reparado a tempo, não podem decidir o que fazer. Por tudo isto, não há como as relações entre a Honda e a McLaren não estarem tensas, mesmo que publicamente os seus responsáveis não o demonstrem.
José Luís Abreu