Não se espera algum tomada de atitude drástica, mas o holandês está a deixar desiludidos os responsáveis da equipa, e a ficar com muito menos espaço para muitos mais erros semelhantes.
Max Verstappen tem vindo a assinar uma temporada errante, tendo protagonizado um pião em Melbourne, para se envolver em toques com Lewis Hamilton, no Bahrein, Sebastian Vettel, na China, e com Daniel Ricciardo, no Azerbaijão, tendo todos estes incidentes custado resultados de relevo a si próprio. Mesmo em Espanha, quando terminou no terceiro posto, Verstappen não evitou um contacto com o Williams de Lance Stroll que lhe danificou a asa dianteira do seu Red Bull.
No Mónaco, o piloto de vinte anos tinha o carro mais competitivo do plantel ao seu dispor, tendo como único verdadeiro adversário para a luta pela pole-position, o que face às características do traçado monegasco é meio caminho para o triunfo na corrida, o seu colega de equipa.
Contudo, na derradeira sessão de treinos-livres, duas horas antes da qualificação, Verstappen bateu no rail interno da saída da zona das Piscinas, partindo o tirante de direção da roda dianteira/direita, o que o atirou contra as barreiras de proteção, uma réplica quase perfeita do incidente que protagonizou há dois anos.
Face aos danos, a Red Bull, apesar dos seus esforços, não conseguiu recuperar o carro do holandês, o que o atirou para o último lugar da grelha de partida, enquanto o seu colega de equipa assegurava a pole-position.
As intervenções públicas dos responsáveis da equipa, Christian Horner e Helmut Marko foram ‘mensagens’ muito claras para Verstappen, a quem começa a ser difícil aceitar tantos incidentes.
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