O que de imediato fez crescer os rumores sobre um possível regresso da marca de Weissach à disciplina, onde esteve envolvida pela última vez com a Footwork, em 1991. O próprio Meschke confirmou esse interesse, ainda que a sua deslocação a Monza estivesse já prevista, por via da integração da Porsche Supercup no programa de alguns Grandes Prémios.
A F1 seria uma oportunidade para a Porsche, depois da marca terminar o seu projeto LMP1 no FIA WEC no final de 2017, e assumir o seu compromisso de se envolver na Fórmula E a partir de 2019/2020 com uma equipa apoiada oficialmente. Contudo também enviou representantes a Itália para discutirem os regulamentos da F1 que irão entrar em vigor em 2021.”Poderá ser um dos sítios certos para estarmos envolvidos”, admitiu Lutz Meschke em Monza, referindo também: “Como se sabe a Fórmula E é muito importante para nós neste momento, e a F1 é sempre um bom tópico para ser pensar. E penso que estamos em boas discussões no que diz respeito ao novo motor”.
Questionado se tinha planos para um propulsor Twin Turbo V6 com menos tecnologia envolvida, o responsável financeiro da Porsche respondeu: “Absolutamente. Temos de cortar os custos na F1, e essa e uma boa forma de atingir esse objetivo”. Mas Meschke também referiu que “há negociações para ser um fornecedor”, aparentando não haver planos na marca de Weissach para ter a sua própria equipa.
Isto faz com que entre as candidatas se possam perfilar formações como a Williams, que tem tudo uma parceria técnica com a Porsche, antes de vender a sua divisão de propulsão híbrida. A McLaren também tem uma história ligada à marca alemã, na era Tag Turbo, entre 1983 e 1987.
