É que esse valor significa precisamente um atraso de 59 pontos a Sebastian Vettel face a Lewis Hamilton, neste momento, no campeonato. Podia ter dito 50 ou 60, mas, azar dos azares, disse 59!
De qualquer forma, para a frente é que é o caminho e a Ferrari já contratou Maria Mendoza, uma especialista em metais e produtos químicos, para reforçar o seu departamento de controlo de qualidade.
Pode dizer-se agora que é um pouco tarde, mas a verdade é que se olharmos para a globalidade duma competição, por vezes estas coisas acontecem, não havendo sequer garantias que um controlo de qualidade antecipadamente reforçado tivesse detetado a vela danificada. O que vai acontecer é que vão ser detetados problemas com peças antes sequer delas chegarem ‘perto’ dos carros e se a fiabilidade é claramente um ganho da Fórmula 1 moderna, isso ainda vai sentir-se com mais afinco, pelo menos na Ferrari.
De resto, lamenta-se agora a má sorte da Scuderia, mas o ano passado o campeonato também se decidiu muito através da fiabilidade, pois Nico Rosberg saiu de Singapura com oito pontos de avanço e saiu de Sepang, na Malásia (onde o motor do Mercedes de Hamilton estourou) com 23 pontos de avanço, podendo gerir a margem até ao fim do ano, colecionando um conjunto grande de segundos lugares atrás de Hamilton. Portanto, este tipo de coisas vão, por vezes tirar o ‘pão da boca’ dos pilotos, das equipas e principalmente dos adeptos, pois acabamos por ser privados do que se previa ser uma magnífica luta pelo título até ao fim do ano. Isso para nós, é o que mais lamentamos, pois tudo o resto fica a fazer parte da história.
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