“Estes motores são uma estupidez pura. Falam-nos constantemente dos elétricos, mas as baterias poluem ainda mais. A FIA fez algo sem sentido e para além de terem feito motores que estragaram a F1, com a falta de barulho, fizeram-nos de forma extremamente cara!”
Briatore gostava que a F1 seguisse o exemplo do MotoGP em que as penalizações são mais raras: “Max Verstappen é a nova estrela da F1 mas estão a tentar ‘matá-lo’ com demasiadas penalizações. É preciso que os pilotos lutem entre si em pista. Nas Motos ninguém brinca, há lutas roda com roda a 300km/h e as pessoas gostam e assistem em cada vez maior número.”
Briatore começou na F1 sem grande interesse, tendo sido apontado como diretor comercial da Benetton. Depressa se viu no papel de diretor da equipa a partir daí a história é conhecida. Chamou Barnard e Schumacher para a equipa e construiu a base que viria a ser de enorme sucesso com um bicampeonato em 94 e 95. Briatore começou a investir cada vez mais na F1 até chegar à Renault, quando a marca francesa comprou a Benetton e substituiu Rocco Benetton por Briatore, que já tinha saído da equipa. Foi nessa altura que Alonso foi para a equipa francesa e o sucesso é aquele que se conhece. Foi também manager de Webber, Trulli, Kovalainen.
A sua carreira ficou recheada de casos, com o maior destaque para o caso de espionagem com a McLaren e para o ‘Crashgate’, de Singapura 2008, que ditou a sua saída do desporto.
Uma coisa é certa, ‘descontando’ a ‘personagem’ que é Briatore, esteve sempre teve como foco a parte do entretenimento da F1, apontando o dedo a forma como a F1 se tornou num desporto demasiado virado para técnica em vez dos adeptos e do espetáculo. Mais uma vez esta posição fica clara.