Fórmula 1: Mercedes junta-se à Ferrari na ameaça de sair

29/11/2017

A exemplo do que já fez a Ferrari há algum tempo, agora é a vez da Mercedes ameaçar sair da F1 depois do final de 2020. O primeiro, foi o presidente da Ferrari, Sergio Marchionne, ao dizer que se a Liberty Media prosseguisse com os seus planos, que divulgou às equipas, as novas motorizações de 2021 e o teto orçamental, a Ferrari poderia sair da F1, agora é a vez da Mercedes, por intermédio de Toto Wolff, que admitiu não estar contente ao fim de um ano de Liberty Media na F1.

Quando questionado pelo jornal Kronen Zeitung, sobre que ponto destacaria do trabalho da Liberty Media ao cabo de um ano, a resposta foi crua: “Nada!”. Fazer ações erráticas como a de Michael Buffer em Austin não torna o desporto melhor. Não vejo qualquer visão para a F1. Ninguém sabe onde esta viagem nos pode levar. A única coisa que sabemos é que as vendas e os lucros caíram fortemente” disse Wollf, que se junta à Ferrari na possibilidade de sair da F1: “Esse é um cenário concebível. Tal como é para a Ferrari. Se não virmos o que ‘querem’ para a F1, então temos de colocar a nós próprios a difícil pergunta: Não se, mas onde devemos estar no desporto motorizado ao mais alto nível?” disse Toto Wolff.

Se no caso da Ferrari, a ameaça de sair por parte de Sergio Marchionne parece ‘vazia’, tantos e tão bons são os argumentos favoráveis à Scuderia que aqui poderiam ser colocados, já no caso da Mercedes a questão é bem mais ‘pacífica’, pois há muito, e hoje mais do que nunca, uma marca avalia se o que gasta está em linha com o retorno que obtém. Se os responsáveis da Mercedes se depararem com um contexto em que percam demasiado protagonismo, torna-se provável saírem. O que não falta na história da Fórmula 1 são casos desses.

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