Joseph Gilles Henri Villeneuve nasceu em 1950 em Richelieu, província do Quebec, teve o seu primeiro contato com um volante aos sete anos de idade, aos 17 anos iniciou sua carreira no automobilismo, em corridas de motos de neve. Em 1973 rumou à Fórmula Ford, onde venceu o Campeonato do Quebec e ‘Rookie’ do Ano. Em 1974 rumou à Fórmula Atlantic, e em 1976 vence nove de dez corridas, alcançando os títulos norte-americano e canadiano. Era daqueles pilotos raros que aliavam garra e vontade de vencer a um jeito nato para a condução. No final desse ano vários pilotos de Fórmula 1 foram participar numa corrida de Fórmula Atlantic no Canadá e ficaram espantados ao serem batidos por este piloto local.
Repararam nele e depois de ser chamado pela McLaren para disputar o GP de Pau de F2, em França, foi posteriormente convidado para disputar a temporada de 1977 pela McLaren, como terceiro piloto, estreando-se na Formula 1 sem nunca ter corrido na Europa, depressa deixando fascinados todos os que acompanharam a sua curta carreira.
Na primeira das corridas, em Inglaterra, 1977, com a McLaren, Villeneuve, sem nunca ter conduzido um Fórmula 1, atacou os primeiros treinos livres com uma técnica até então desconhecida: começou por fazer cada curva do circuito o mais depressa que podia até entrar em pião e assim conhecer os limites do carro e dele próprio. Fez piões em todas as curvas, mas quando chegaram os treinos cronometrados classificou-se entre os dois carros de fábrica.
A partir desse fim de semana todos sabiam que Villeneuve ao volante era sinónimo de espetáculo e que não havia outro piloto que tirasse mais de um carro do que ele podia dar. Enzo Ferrari quis conhecê-lo e ficou encantado não só com a sua personalidade como pela paixão que Villeneuve tinha pela Fórmula 1 e pela Ferrari. Contratou-o de imediato, mesmo não sendo o tipo de piloto que mais falta fazia à Ferrari na altura. Este foi só o começo, o resto da história é bem mais conhecida.
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