GP Singapura F1: Correr com iluminação foi novidade há 9 anos

10/09/2017

Há nove anos, antes do ainda tão falado GP de Singapura de Fórmula 1 (o ‘tal’ do crashgate’), algumas equipas tiveram que mandar elementos seus a corridas nocturnas noutras categorias, como à MotoGP no Qatar, para uma primeira abordagem ao que os esperava em Singapura, pois para a maior parte rodar à noite foi novidade absoluta, mesmo se os asiáticos cedo prometeram melhor visibilidade do que de dia, pois não existiriam, como se comprovou, zonas de sombra graças ao investimento feito em iluminação ao longo de toda a pista.

A energia é fornecida por 12 geradores duplos, que alimentam mil e quinhentos projetores, colocados a dez metros de altura e separados entre si por 32 metros. Isso garante uma luminosidade média de 3000lux, superior à que se tem mesmo em dias de sol e considerada ideal para a recolha de imagens para Ultra Alta Definição.

E pelo que testemunharam no Qatar, nas motos, os pilotos puderam mesmo utilizar viseiras para luminosidade média, sendo que o principal desafio para todos foi a adaptação física e render o máximo numa altura do dia em que o corpo já pede descanso, pois mesmo que os pilotos (e boa parte da comitiva) vá muito cedo para Singapura, nunca é possível colmatar a 100 por cento a diferença de fuso horário entre a Europa e Singapura. E isso também pode sempre fazer a diferença, em termos da concentração dos pilotos, com evidentes efeitos nas suas performances, mas esse é um detalhe que só eles é que vão saber…

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