A McLaren ainda não conseguiu pontuar este ano, Vandoorne vai sofrer uma penalização de 15 lugares na grelha de partida para a corrida russa e a crise de resultados adensa-se. Mas o responsável pelo envolvimento da Honda na F1 está ciente de que a marca está a traçar o caminho certo e que o conceito é correto. “Não acho que tenhamos cometido um erro completo. Pela performance do ano passado sabíamos que tínhamos de mudar tudo, não apenas o conjunto mas também a parte da combustão, por isso tentamos modificar toda essa área”, afirma Hasegawa.
“Em algumas áreas conseguimos ser bem-sucedidos, reduzindo o peso e baixando o centro de gravidade, mas, em definitivo, não conseguimos retirar potência suficiente da combustão. Por isso, sim, é apenas uma desculpa, mas ainda precisamos de tempo. Mas não considero que tenhamos cometido um erro”, defende Yusuke Hasegawa.
O técnico japonês espera que o potencial do motor de 2017 da Honda consiga melhorar o seu desempenho para o final do ano, porque considera que o conceito base é correto. Hasegawa também desmente que estes fracassos poderão levar a Honda a deixar a F1: “Parar a nossa atividade na Fórmula 1 causaria muito dano em termos de tecnologia, por isso temos de manter este envolvimento durante muito tempo. De momento estamos muito empenhados neste programa”.
Nuno Barreto Costa/Autosport
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