A nova versão vai manter os aspetos técnicos da atual unidade motriz, mas vai ter melhorias de hardware, leia-se, peças que aguentem o esforço a que são submetidas sem partir. A Honda espera que este novo motor esteja pronto em junho, logo após o Grande Prémio do Mónaco, corrida em que as diferenças entre os motores não são tão notórias…
Yusuke Hasegawa, responsável da Honda para a F1, disse que esperam ter um motor mais potente e que possam recuperar os 9km/h de atraso para a Mercedes: “A diferença de potência é enorme. Para a aumentarmos precisamos de melhorar a eficiência da combustão e para isto temos de melhorar várias peças da nossa unidade motriz. Espero que daqui a dois meses esteja pronto”.
Por outro lado, a pausa entre Barcelona e a Austrália fez bem à Honda, já que os motores, pelo menos, mostraram-se mais fiáveis em Melbourne, permitindo a Fernando Alonso terminar em 12º no segundo ‘teste’ do dia. Zack Brown, diretor da McLaren, mostrou-se satisfeito apesar de notar a falta de potência ainda existente: “A fiabilidade foi boa, mas a velocidade ainda não está como queremos. Mas está melhor. Estou contente com o 12º lugar, mas foram apenas treinos livres. Mas apesar de tudo foi um bom dia”.
Rodrigo Fernandes/Autosport
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