“Eu estava no meio de tudo isso. É justo dizer que ambos os pilotos se odiavam no final da temporada. Eles não trabalharam juntos em quase nada. E quando isso acontecia, ambas as equipas de mecânicos apoiavam os seus pilotos, o que acabou por criar uma enorme divisão na equipa. Esta foi a razão pela qual não ganhámos o campeonato naquele ano, porque estávamos tão ocupados a lutar uns com os outros, que desviámos a nossa atenção do que a Ferrari estava a fazer e, ironicamente, foi o Kimi [Raikkonen] quem levou o título na última corrida”, referiu Priestley, em entrevista ao Drivetribe.
“Tivemos o melhor carro no final dessa temporada, tivemos os dois melhores pilotos, com certeza, e, mesmo assim, acabamos sem nada. O Lewis era protegido da McLaren e de Ron Dennis. Sabia que ele tinha o apoio do Ron e toda a imprensa britânica a seu favor. O Fernando chegou a uma equipa britânica, com um piloto britânico e estava totalmente convencido de que a equipa e o Ron favoreciam o Lewis”, acrescentou aquele mecânico.