Mercedes, Ferrari e Red Bull: Quem vai ganhar em Melbourne?

22/03/2017

Arranca no fim de semana o Mundial de F1, e no que à luta pela vitória diz respeito, salvo alguma enorme surpresa a luta vai dar-se entre a Mercedes, Ferrari e Red Bull. Quem vai ganhar em Melbourne é uma questão que fica no ar e só no terceiro treino livre, depois de todas as naturais afinações necessárias fazer numa temporada em que quase tudo é novo, se poderá ter uma ideia mais concreta do andamento de cada equipa. Nos dois primeiros treinos será muito complicado tirar ‘boas’ conclusões’, pois nunca se saberá como estão os monolugares O terceiro treino já será muito mais para preparar a qualificação e ‘esse’ será mais ‘fidedigno’.

De resto, a grande dúvida que toda a gente tem neste momento. Será que a Ferrari trabalhou suficientemente bem para se chegar à Mercedes de um modo que permita que os homens de Brackley passem a ter um tipo de oposição que nunca tiveram nos últimos três anos? E a Red Bull, que não mostrou nada de muito significativo, mas de quem todos esperam algo de bom em Melbourne. Pelo que se pode ver nos testes de inverno, parece que 2017 vai poder haver uma época plena de lutas entre a Mercedes, Ferrari e, possivelmente, Red Bull. A equipa de Brackley voltou a realizar um trabalho notável, tendo sido quem mais voltas completou ao longo dos testes de defeso, mas a Ferrari, com um projeto arrojado, aparentemente deu um passo em frente e tanto em simulação de qualificação, ainda que com muito jogo escondido, como de corrida demonstrou estar, pelo menos ao nível da Mercedes, se não mais rápida, o que sustenta a esperança de todos aqueles que gostam de corridas disputadas e com diversas equipas com capacidade para triunfar.

A Red Bull é, para já, a grande incógnita do momento. O mais recente monolugar a sair da pena de Adrian Newey é bem-nascido, mas falta-lhe o nível de detalhe do Mercedes W08 EQ Power+ e do Ferrari SF70-H, algo anormal no mago inglês, conhecido pela sua genialidade e pela atenção ao pormenor.

Durante as melhores simulações de corridas de cada uma das equipas de ponta, o carro de Maranello foi o mais rápido, deixando o Flecha de Prata a cerca de três décimos de segundo por volta, ao passo que o Red Bull RB13 TAG Heuer se quedou a sete décimos de segundo do corcel da Scuderia, uma desvantagem alarmante para os homens de Milton Keynes. Mas há que esperar por Melbourne.Da boa luta que se espera no meio do pelotão, falaremos já a seguir noutro artigo.

José Luís Abreu/AutoSport

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