Mitsubishi desenvolve plano de recuperação

22/10/2017

Depois de ter sido negativamente afectada devido à admissão de manipulação de dados de eficiência de consumos, a Mitsubishi revela plano de 3 anos para aumentar vendas em 40% e receita em 30%.

O Plano é denominado “Drive for Growth” e foi desenvolvido no ano passado quando a rival Nissan adquiriu 34% da Mitsubishi. Em 2016, a Mitsubishi admitiu manipular informação sobre eficiência de consumos de vários dos seus modelos vendidos no Japão, as vendas foram negativamente afectadas e a Nissan aproveitou a situação. Desde então a Mitsubishi está a tentar recuperar, irá agora ampliar a sua gama SUV e pretende ganhar quota de mercado nos EUA, China e Sudeste Asiático.

O CEO Osamu Masuko quer aumentar o volume global de vendas em 40% para 1,3 milhões de unidades até Março de 2020. No último ano fiscal, a Mitsubishi registou um volume de 926.000 unidades. Também tem o objectivo de aumentar a receita em 31%, para 18,7 mil milhões de euros nos próximos 3 anos.

Masuko afirmou que o Drive for Growth é “um programa ambicioso para maximizar os nossos pontos fortes em segmentos que estão a crescer, principalmente o segmento de tracção integral, e para ganhar quota em mercados atractivos para a nossa marca,” adicionando que o mercado Sudeste Asiático era o mais promissor.

De forma a atingir os seus objectivos, a Mitsubishi planeia investir 4,5 mil milhões de euros em pesquisa e desenvolvimento, reduzir custos de produção através de sinergias no seio da aliança Renault-Nissan e renovar a sua oferta com o lançamento global de 11 modelos (6 deles inéditos) durante os próximos 3 anos, incluindo o crossover Eclipse Cross ,destinado aos mercados europeu e norte-americano. Em termos de lançamentos, o ênfase será colocado em veículos de tracção às 4 rodas, nomeadamente SUVs e pick-ups.

“Vamos renovar a nossa linha de produtos, investir em pesquisa e desenvolvimento, e concentrarmo-nos em mercados nucleares,” disse Masuko, “Drive for Growth irá permitir transformar a empresa durante os próximos 3 anos.”

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