Modos de condução: Sabe o que são e para que servem?
10/07/2017
É aqui que tudo começa...
Eco Pro: como o próprio nome indica, visa ser o mais poupado de todos e não é das opções mais comuns de existir. Focado na otimização do consumo, pode, inclusive, desativar algumas funções do veículo, com vista à redução dos consumos. Quando selecionado é normal vermos, por isso mesmo, a autonomia do veículo ganhar quilómetros. Por exemplo, segundo a BMW, nos seus modelos “o modo Eco Pro permite reduzir o consumo até 20%,dependendo do estilo de condução individual.”
Eco: semelhante ao anterior, apesar de o veículo circular com todas as funcionalidades ativas (podendo haver ainda assim exceções). Em ambos nota-se uma respostas do motor naturalmente mais branda.
Comfort: oferece um programa de condução orientado para o conforto, com o mínimo de passagens de caixa e com a suspensão a adotar a sua vocação mais agradável para corpo.
Sport: o comportamento é mais direto, permitindo uma condução mais desportiva. A afinação pré-definida permite uma regulação mais desportiva do motor e da suspensão, em comparação com a afinação standard, oferecendo uma resposta mais espontânea. As passagens de caixa são feitas com maior celeridade.
Sport+: Semelhante ao anterior, mas colocando num patamar ainda mais ‘radical’ as referidas alterações.
Individual ou Personal: é o modo que nos permite selecionar a nosso bel prazer cada parâmetro em específico. Podemos, por exemplo, optar por uma resposta de motor mais progressiva, mas a suspensão ser desportiva.
Auto ou Adaptive: ainda não tão comum como os demais, é um modo que ‘lê’ o tipo de condução e adapta os parâmetros do carro automaticamente a ele. Se rodarmos num ritmo mais brando ele irá assumir parametrizações em conformidade, se de um momento para o outro pisarmos a fundo o acelerador, ele irá ‘perceber-nos’ e disponibilizar-nos com maior prontidão a potência.
Modo Neve, Lama, Areia: também aqui a oferta poder variar mediante as marcas, mas este é também um modo que já vem surgindo e, como é normal, adapta os modelos, geralmente os que ostentam características off road, para esse tipo de condições.
Antigamente tínhamos um carro, com um motor, com uma potência e que nos oferecia sempre aquilo, porque era o ‘que tinha’ e não outra coisa. Dávamos à chave e guiávamos. Mecanicamente não havia surpresas. Não é que fosse mau, era simplesmente assim.
Hoje o mundo evoluiu de tal maneira que um carro pode não ser só um carro, e sim um manancial de tecnologia em que por acaso até se conduz. Entre as evoluções conta-se o surgimento da oferta de modos de condução, cada vez mais evoluídos e até com possibilidades de personalização. Assim, passamos a ter um carro, com um motor, com uma potência e que nos oferece coisas diferentes, mediante a opção selecionada.
No fundo, é a maneira de termos na garagem um menu completo, continuando a adquirir apenas um veículo. Falamos aqui de modos de condução que, em algumas marcas, assumem diferentes nomenclaturas mas, no essencial, referimo-nos a opções selecionadas através do toque de um botão, geralmente situado na consola central, que nos permite alterar parâmetros como a resposta do motor, direção, suspensão e passagens de caixa (aqui pode haver diferenças de marca para marca, porque em alguns casos, geralmente em carros mais potentes, pode haver um botão à parte específico para a regulação da suspensão).
É claro que os modos de condução que um carro disponibiliza ao condutor vão variando mediante a marca e o modelo. Nos mais elementares, é algo que pode nem existir, alguns oferecem apenas a opção Sport, outros a Eco e Sport, sendo que no meio será a padronização ‘normal’. Uma boa parte há que disponibiliza o Eco, Comfort, Sport, e Individual, ou, no caso dos desportivos, também o Sport+, enquanto os mais económicos podem ostentar o Eco Pro. As opções são tantas que a um primeiro olhar até nos podemos perder. Mas, sinteticamente, aqui fica (pode percorrer a galeria acima ou ver em baixo) o essencial de cada um:
Nota: os nomes dos modos apresentados podem sofrer variações de marca para marca, tendo-se optado por aqueles que genericamente são os mais comuns.
André Duarte/Autosport
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