Por que motivo o Defender morreu e o Classe G sobreviveu?

10/11/2017

Apesar da forte ligação afetiva entre consumidores e o Defender, o modelo não era muito lucrativo para a Land Rover.

Contrariamente, a Mercedes percebeu, no início da década de 90, que teria de transformar o Classe G. Decidiu que o modelo deixaria de ser um veículo prosaico, talhado para trabalhos exigentes e tornar-se-ia num luxuoso SUV com extraordinária capacidade off-road como forma de atrair consumidores nos vários mercados globais.

Em Janeiro de 2016, o último mês de produção do Land Rover Defender, as vendas do jipe britânico eram superiores às do alemão, no entanto, cada Defender era vendido por menos de metade do preço de cada G, o modelo da Mercedes permitia margens de lucro mais atrativas de acordo com uma perspetiva de negócio. A Land Rover foi ainda confrontada com leis de emissões de CO2 cada vez mais exigentes que comprometeram a viabilidade do Defender.

Por estes motivos, o Defender morreu e o Classe G sobreviveu. Ainda recentemente a Mercedes lançou uma edição especial limitada do seu icónico modelo.

O novo Defender está previsto para 2019, tem muito potencial, mas para sobreviver terá que ser lucrativo.

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