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Os carros de competição atingem tanta velocidade que por vezes voam, mais no passado do que na atualidade. No vídeo que mostramos podem ver-se alguns ‘carros voadores’ e também o que ajudou a tornar o nosso desporto mais seguro, quer para pilotos quer para o público.

O vídeo começa com o acidente mais mortal de Le Mans, que aconteceu em 1955, e onde morreram 83 espetadores, assim como o piloto francês Pierre Levegh que pilotava um Mercedes 307 SLR. Devido ao acidente a Mercedes retirou-se do desporto automóvel só voltando 25 anos mais tarde. A Mercedes volta a ser o centro das atenções 44 depois do acidente de Le Mans. Em 1999 três carros da Mercedes voltaram a voar em três dias seguidos. Mark Webber voou em dois destes acidentes que aconteceram igualmente em Le Mans.

Estes acidentes ajudaram na segurança quer em pista quer fora dela. Grades de proteção foram introduzidas para proteger os embates dos carros impedindo que cheguem à bancada. A NASCAR introduziu uma barreira de segurança (barreiras SAFER) que absorvem os impactos a alta velocidade e integram o equipamento de segurança do GP do Canadá de F1 deste ano. Os carros também têm várias melhorias para a segurança, como os cintos introduzidos em 1959, apêndices no tejadilho (flaps idênticos aos utilizados na aviação) que impedem o voo nos carros da NASCAR ou maiores ‘barbatanas’ nos LPM. Extintores a bordo ou células de combustível dão mais tempo aos pilotos de saírem dos seus carros. Graças aos voos do passado, os de hoje em dia são muito mais seguros, e a tendência será sempre serem mais.

Rodrigo Fernandes/AutoSport