Os carros ‘concept’ mais radicais de 2017

Chrysler Portal: apresentado no Consumer Eletronics Show (CES), Las Vegas, tem uma autonomia de cerca de 400 km e as baterias podem ser carregadas em 50% em menos de 20 minutos através de um terminal de carga rápida. Conta com o nível 3 de condução autónoma;

Rinspeed Oasis: também apresentado no CES, o modelo é inspirado no robô R2-D2 da série de filmes “Guerra das Estrelas”. Frank Rinderknecht, atual proprietário da casa suíça, considera ser o futuro do automóvel elétrico e autónomo, construído para a selva urbana. O Rinspeed Oasis mantém o contacto do utilizador com a estrada, com muitas superfícies vidradas e um mini-jardim que pode ser transportado no carro;

Honda NeuV: faz parte de um conceito de mobilidade individual da marca e também foi apresentado no CES. É um mini protótipo elétrico com inteligência emocional, equipado com um sistema de inteligência artificial da Honda (Honda Automated Network Assistant). É capaz de monitorizar o condutor, detetar expressões faciais e tons de voz que indiquem cansaço, reagindo automaticamente. O NeuV é capaz de aprender hábitos e preferências do condutor e consequentemente sugerir percursos e atividades, estabelecendo assim uma relação entre Homem e máquina;

Volkswagen I.D. Buzz: foi revelado no Salão de Detroit. Pode percorrer cerca de 430 km com uma única carga. Está equipado com todos os elementos que lhe conferem o ‘dístico’ de autónomo – como radares, câmaras e sensores ultrassónicos. Conta com um tablet que pode ser removido da consola central e para o abrir o condutor precisa apenas de aproximar o seu smartphone do carro. Conta com um sistema de recolha de dados de trânsito que vai armazenando em tempo real, de forma a melhorar a sua ‘atuação’ autónoma. O volante pode recolher para debaixo do tablier quando o modo autónomo é ativado;

Toyota Concept-i: apresentado no CES, o modelo aprende os gostos do condutor para criar um ambiente e uma forma de utilização que tragam mais prazer ao utilizador do carro, graças a um sistema de inteligência artificial adaptativo. O interface da inteligência artificial do Toyota Concept-i (Yui) é controlado através do painel de instrumentos, fazendo-se representar de várias formas antropomórficas de contacto, incluindo mensagens de texto, luz, cor e som para transmitir informação ao condutor, que pode escolher o quanto se envolve com a condução;

BMW i Inside Future: no CES a marca alemã mostrou um concept car focado primariamente nas possibilidades de design do habitáculo, de modo a que o carro autónomo possa ser partilhado por utilizadores diferentes, mantendo as especificações desejadas por cada um. Este estudo permitiu também à BMW exemplificar o funcionamento do seu sistema de comandos por holograma.- estes são projetados acima da consola central, mas a utilização pretende ser de fácil acesso a todos os comandos, que podem ser acedidos através do simples movimento de um dedo, sem necessidade de tocar em nenhum elemento físico, e acabando com a inestética era das dedadas num ecrã;

Airbus Pop.up: apresentado no Salão de Genebra, o modelo, concebido pela Airbus e Italdesign, foi o primeiro concept car a ser construído com enfoque na melhoria do trânsito nas cidades. Modular, elétrico e autónomo, se durante o percurso, por exemplo, existir muito trânsito, a cápsula com os passageiros ‘desconecta-se’ da base do veículo, seguindo pelo ar, convertendo-se num veículo elétrico auto-pilotado;

Volkswagen Sedric: O Sedric é a representação da visão de futuro da Volkswagen no capítulo da mobilidade. Este concept car foi desenvolvido a partir do zero para uma condução totalmente autónoma e conectada – o grande realce que a marca faz do modelo e que representa o futuro estratégico desta. Este é um automóvel que se conduz a si próprio, daí o significado de Sedric ser ‘self-driving car’. Com o Sedric a Volkswagen apresenta uma proposta de nível 5 de condução autónoma. Este modelo poderá ser um veículo para uso pessoal ou partilhado e o habitáculo é para quatro pessoas;

Flesby II: apresentado no Salão de Tóquio, o objetivo do modelo os danos provocados pelos acidentes rodoviários, como em caso de em contacto com um pião. O modelo é constituído por uma nova borracha conhecida por e-Rubber e têxteis. Estes componentes absorvem os impactos e ajudam a minimizar os possíveis prejuízos de um acidente;

Izuzu FD-SI: no Salão de Tóquio a marca mostrou um exemplo daquilo que podem vir a ser os camiões do futuro;