Condições meteorológicas: a garagem protege o carro da meteorologia, como chuva, vento ou poeiras. Pode parecer óbvio e de facto é, mas, diariamente, durante anos, um veículo exposto a estas condições vai sendo, gradualmente, deteriorado, além de sujidade, falamos de princípios de, por exemplo, ferrugem que pode aparecer.
Sol: apesar de termos falado de meteorologia no ponto anterior, no caso português, o Sol merece um destaque em particular, pela sua abundância durante o ano. A incidência deste diariamente num veículo vai ‘queimando-o’, desde a carroçaria aos interiores. A garagem é por isso uma boa opção, e se durante o dia temos que nos deslocar, uma pala no pára-brisas dianteiro ajuda pelo menos a minimizar os danos.
Visibilidade: deixarmos o carro na garagem é o garante de que sabemos como o pára-brisas irá estar na manhã seguinte, ou invés de, por vezes, o termos de andar a limpar por alguma razão, como para tirar alguma sujidade ou gelo criado durante a noite.
Riscos e mossas: se calhar é dos perigos mais habituais. Deixar o carro estacionado na rua e na manhã seguinte termos um risco, uma amolgadela ou, por vezes, o espelho retrovisor batido, entre outras situações de igual teor. Pois bem, este é um dos casos clássicos em que ter colocado o carro na garagem no dia anterior teria compensado no dia seguinte.
Roubos: colocarmos um carro na garagem faz com que este esteja menos exposto a furtos, seja de alguns elementos, como o rádio, ou de levarem o próprio carro.
Estado geral: certamente já ouvimos em algum momento, é “carro de garagem”. A expressão pode fazer-nos sorrir, mas tem subjacente algo que é visível. O estado geral de conservação de um veículo que um proprietário, por princípio, guarde diariamente numa garagem, é muito superior a um “carro de rua”. E isso também será uma vantagem na hora que dele se quiser desfazer.
Deslocação: é uma viagem curta, mas por vezes incomodativa o suficiente quando a meteorologia não colabora. Se tivermos o carro na garagem de nossa casa, é só entrarmos nele confortavelmente e seguirmos viagem. Muitas vezes pode estar logo ali, no estacionamento em frente, mas temos que sair para o trabalho e está a chover torrencialmente, o bastante para quando nos sentarmos estarmos a pingar. Uma daquelas situações que só nos lembramos quando estamos a passar por ela.
Parques de estacionamento: até aqui falámos das garagens de nossas casas, mas a maioria dos pontos também se aplica aos parques de estacionamento. Muitas vezes podemos evitá-los por causa do pagamento, mas a segurança que estes conferem acaba por valer o investimento, mesmo que seja “só por um bocadinho”.
Ter garagem não é sinónimo de a utilizar. Todos o sabemos e muitos de nós a temos. Uma garagem de uma casa tem aquele fascínio de ser o local ideal para colocarmos o nosso carro de todos os dias, recolhido durante a noite, para o acordarmos no dia seguinte. Porém, o que acontece é que muito rapidamente esse propósito cai em desuso e esta passa de garagem a dispensa e o carro a permanecer diariamente estacionado à sua frente.
Pois bem, este hábito pode ser bastante prejudicial para o veículo, tirando-lhe anos de vida. Conheça os prejuízos e respetivos benefícios de colocar o carro na garagem percorrendo a galeria acima ou vendo os tópicos em baixo.
André Duarte
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