Rali da Sardenha: Um final à Hitchcock

10/06/2018

Que grande final de rali! Thierry Neuville bateu Sébastien Ogier na PowerStage por 1.5s, convertendo um atraso de 0.8s à entrada da última especial num avanço de 0.7s, curiosamente exatamente o mesmo registo com que venceu o ano passado o Rali da Argentina a Elfyn Evans.

Um excelente resultado para o belga da Hyundai, que fez quase todo o rali atrás do prejuízo, deixando para o fim o melhor, num final digno de Alfred Hitchcok. Esta PowerStage prendeu toda a gente ao ecrã, e com este triunfo o belga embala no campeonato, já que a juntar aos pontos do triunfo, juntou também os cinco pontos do triunfo na PowerStage.

De qualquer forma, para Ogier o rali ainda não acabou para Sébastien e Julien Ingrassia, pois a dupla francesa saiu da PE19 sem a carta de controlo, e foi Ott Tanak que lha levou. Supostamente, a dupla teria que regressar e ir buscá-la ao controlador. Mais sobre este assunto quando possível.

De qualquer das formas, grande rali, que entra diretamente para o pódio das mais equilibradas de sempre.

“Dei tudo o que pude. Fui perdendo uns décimos aqui e ali. No último troço foi muito difícil, cometi dois erros que me custaram alguns décimos. Ainda são bons pontos, perdemos uma batalha, mas não perdemos a guerra Ainda faltam seis provas, não é hora de entrar em pânico. O Thierry teve sorte com a chuva, mas haverá outro rali em que ele perderá tempo ao abrir a estrada” disse Ogier.

Quanto a Thierry Neuville: “Demos tudo e foi uma grande luta que resultou nma diferença tão pequena no final. Obrigado à equipa”, disse.