Pode já não parecer o piloto mais rápido, muito menos o mais espetacular, mas é o mais eficiente, apesar duma concorrência que lhe dá cada vez mais trabalho. Vê-lo vencer troços na fase inicial do rali e o primeiro do último dia, em que era preciso dar um sinal que não valia a pena atacarem-no, diz muito do piloto que é.
Grande rali para Ott Tanak, que foi segundo na sua estreia pela Toyota, sendo claramente o melhor piloto da equipa. Teve um momento mau na prova, na PE9, em que teve demasiado receio do estado do troço, e esse minuto que perdeu aí para Ogier foi o momento chave da prova. Estava a 14.9s, ficou a 1m18s. Perdeu aí o rali. Mas termina a prova com quase um minuto de avanço para Jari-Matti Latvala, que foi terceiro, mostrando que se pode tornar rapidamente no ponta de lança da equipa nipo-finlandesa. A primeira vez que mostrou alguma coisa numa especial foi com o segundo lugar na PE8, para trás tinham ficado apenas posições entre o 4º e o 7º lugares nos troços, e isto mostra o que para Latvala significa hoje em dia a palavra consistência.
Azar para Esapekka Lappi que no último troço perdeu o quarto luga,r depois duam saída de estrada, não ocnseguindo depois ‘meter’ a marcha atrás, caindo de quarto para sétimo na classificação geral.
Quem aproveitou foi Kris Meeke, que herdou a quarta posição, um prémio para quem tanto lutou, mas que ainda assim não apaga mais um fim de semana difícil para a Citroën. Thierry Neuville ganhou duas posições no último troço, a Evans e Lappi, ganhando ainda mais quatro pontos de bónus com a PowerStage. O quinto lugar do belga acaba por ser um mal menor.
De registar o facto também de termos as quatro equipas no top 5, ficando claro pelos andamentos que a Hyundai vai fazer muito melhor, a Toyota já o está a fazer e a Citroën terá que se ver. Como se sabe, o Monte Carlo nunca é muito fidedigno quanto a ‘andamentos’…