A saída da Peugeot do Mundial de Ralicross e o facto de ser muito difícil que Sébastien Loeb consiga apoios para colocar os Peugeot 208 WRX a correr na sua equipa, em parceria com o Team Hansen, e depois de se ter ficado a saber que a Citroën Racing perdeu o apoio de Abu Dhabi, tudo isto significou que Sébastien Loeb não poderá contar com a sua equipa de sempre para continuar ativo.
Para além do Dakar, que vai disputar em janeiro, não tem qualquer outro programa desportivo. Até porque o seu contrato com a PSA termina no fim deste mês. Por isso, e tendo em conta que do lado da PSA já lhe deram carta livre para tratar da sua vida, a Hyundai e a M-Sport já se puseram em jogo e ninguém ficará admirado se derem ao francês um programa de algumas provas. Pelo menos. Aqui há que referir que Loeb continua a dizer que não quer um ano no WRC a tempo inteiro.
Para Malcolm Wilson, depois de ter perdido Sébastien Ogier, nada seria melhor do que substitui-lo por Sébastien Loeb, e ninguém duvide que Wilson está a tentar fazê-lo. Mas como sempre, Wilson já deixou claro que não vai entrar em loucuras, ou seja, se não arranjar quem lhe patrocine a ‘fiesta’, nada feito.
Quanto à Hyundai, depois de ter perdido duas vezes os títulos mundiais quando se chegou a pensar em determinada altura que tudo se alinhava para que isso acontecesse, não foi assim. Por isso, com a crescente pressão da casa-mãe quanto a títulos, com Loeb no mercado, e depois de algum tempo a rodar pilotos em provas, a possibilidade de ter um piloto ganhador na equipa é boa.
Por outro lado, isto também calha mesmo bem a Loeb que não quer fazer 13 ralis, mas provavelmente menos de metade. Com Haydden Paddon na porta de saída, rodar Andreas Mikkelsen, Dani Sordo e Sébastien Loeb em dois carros não parece nada descabido, portanto é cada vez mais evidente que Loeb vai para a M-Sport ou para a Hyundai. Depende de quem tiver o melhor ‘pacote’ para lhe oferecer…
