Faz sentido, num ‘grupo’ que pouco sugeriu, termina deixando sugestões relativas à questão mais complexa de todas, a introdução de um teto orçamental na F1.
A nova Comissão da F1 vai ter Ross Brawn como Diretor Desportivo, a seu lado estará a sua própria equipa de engenheiros, independentes das equipas e são eles que irão passar a discutir as mudanças no regulamento técnico. Desta forma, será bastante mais fácil haver decisões/sugestões (o Conselho Mundial da FIA é o órgão que ratifica, ou não todas as decisões/sugestões que outros órgãos lhe trazem à mesa).
Neste âmbito, já está marcada nova reunião do Grupo Estratégico, a 7 de novembro, em que vai ser apresentado um projeto de teto orçamental para a Fórmula 1, no que é um verdadeiro desejo da Liberty Media para reequilibrar as forças na F1. Espera-se que a 7 de novembro a Liberty Media apresente a sua proposta e será nesse dia que a relação das equipas com a Liberty Media vai começar a viver os seus tempos mais difíceis, depois deste período de ‘acalmia’ nesta transição de doze meses entre Bernie Ecclestone e a Liberty Media.
Até aqui, estes limitaram-se a observar, e a fazer algumas pequenas mudanças de pormenor, mas introduzir um teto orçamental na Fórmula 1 será uma tarefa ciclópica. Segundo rumores que circulam, a Liberty Media quer um representante da FIA nas equipas, uma espécie de auditor externo para confirmar que o ‘teto’ é cumprido e que não há ‘esquemas paralelos’ para dar a volta ao texto.
Quanto ao Grupo Estratégico, essa deve ser a sua última reunião até que Ross Brawn tome as rédeas das questões. Foi para isso, principalmente que está agora no seu novo papel. Repare-se que há dois anos o Grupo Estratégico ‘conseguiu’ tomar uma única decisão durante um ano inteiro. Que os pilotos de F1 usassem sempre o mesmo capacete. Robert Fearnley, da Force India, sempre disse que o Grupo Estratégico é uma perda de tempo. E você, caro leitor, acha que será desta?
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