Para Wolff, é importante fazer este tipo de ações, do ponto de vista do marketing. Os fãs podem ver as suas máquinas preferidas ser experimentadas por pilotos com outras habilidades, enquanto os seus pilotos preferidos vão poder testar as suas capacidades em veículos que não lhes são conhecidos. A Mercedes já fez um teste este ano com o campeão de motociclismo Jorge Lorenzo, que descreveu a experiência como “um sonho tornado realidade”.
Rossi não é estranho ao mundo da F1. No início da sua carreira no MotoGP, o italiano já tinha revelado o seu interesse em participar em provas de competição com veículos de quatro rodas, algo que fez em várias ocasiões, e na altura, ainda com 20 e poucos anos, chegou a testar um Ferrari de F1, falando-se na possibilidade de se tornar um John Surtees moderno, trocando o motociclismo pela F1, mas Rossi continuou dedicado às duas rodas.
Quanto a Ogier, estaria a seguir os passos de Colin McRae e Sébastien Loeb. São raros os pilotos que passam das provas de ralis para uma carreira permanente na velocidade (e é quase impensável fazê-lo nos monolugares). McRae testou em Jordan em 1996, e Loeb testou um Red Bull em 2008, chegando-se até a falar na possibilidade do francês alinhar num GP de F1 em 2009, mas foi-lhe recusada a Superlicença.
José Luis Abreu/Autosport