Vettel: “A Ferrari não deve ser considerada favorita”

12/03/2017

“Se trabalhares bem o sucesso vem..” é uma frase muito utilizada em workshop motivacionais, mas que serve que nem uma luva no que está a acontecer à Ferrari. Depois de tanto “levarem na cabeça” o ano passado com críticas vindas um pouco de todo o lado, os homens de Maranello engoliram em seco, e trabalharam, na sombra, e pelos vistos, fizeram-no bem, pois ‘esta’ Ferrari nada tem a ver com a ‘desmotivada’ equipa do ano passado. E as declarações de Sebastian Vettel explicam um pouco o que aconteceu: “Penso que estamos mais bem preparados que o ano passado, fizemos mais voltas, estamos em melhor forma. Parece-me que aprendemos muito o ano passado e penso ter sido um ano muito importante para nós. Se olharmos para os resultados diremos que não foi um ano bom, é lógico, mas o que aconteceu nos bastidores foi muito, muito importante e ajudou-nos a dar um passo em frente. E espero mesmo que o tenhamos dado, mas também penso que só em Melbourne e após as primeiras corridas se pode ter uma ideia mais concreta do que pode ser 2017”, começou por dizer Vettel, em declarações ao Motorsport, explicando um pouco melhor a sua ideia: “O ano passado aprendemos muitas lições, toda a organização, toda a equipa cresceu. Demos um passo atrás em 2016 em termos de resultados face ao que sucedeu em 2015, mas por outro lado demos um enorme passo em frente em termos de organização” explicou Vettel que não embandeira em arco: “Penso que podemos lutar pelo pódio em Melbourne, mas a Ferrari não deve ser considerada favorita porque a Mercedes continua a ser a equipa a bater. Em termos de andamento não estamos longe, mas temos ainda muito que fazer e aprender. Quer as regras mudem ou não uma equipa que ganha três campeonatos seguidos é a favorita, são eles os homens a bater. Neste momento não interessa se fomos os mais rápidos em Barcelona porque os testes não dão pontos, nada se ganha nos testes. Claro que é bom sinal estar na frente, mas o nosso objetivo foi cumprir o programa, fazermos as nossas coisas. O carro faz sentido, os números fazem sentido, logo veremos onde estamos…” concluiu.