Representando um sinal dos tempos, o logótipo terá que ser atractivo tanto na dianteira de um automóvel como no ecrã de um smartphone. Em 2012 foram realizadas modificações que realçaram a tridimensionalidade do conhecido emblema ‘VW’ que pouco mudou desde a ressurreição da Volkswagen depois da Segunda Guerra Mundial.
“Comparativamente com o passado, a marca não está em boas condições,” de acordo com Sengpiehl, está menos apelativa, perdeu alguma da sua emotividade tornando-se “demasiado alemã.”
Adicionalmente, a Volkswagen irá recorrer ao uso de plataformas digitais e redes sociais para desenvolver estratégias de marketing com a intenção de convencer os consumidores mais cépticos a trocarem o motor de combustão pelo pack de baterias. Refrescar a imagem de marca é essencial para rentabilizar ao máximo a estratégia de mobilidade eléctrica do construtor, fruto de um investimento de 20 mil milhões de euros.
Segundo Sengpiehl, o objectivo é tentar tornar a marca mais informal e ao mesmo tempo realçar inovações tecnológicas que possam justificar o preço mais elevado associado aos modelos Volkswagen.
O primeiro modelo da futura linha eléctrica da Volkswagen (denominada I.D.) será um hatchback do tamanho do Golf, está previsto para 2020. Será seguido por um SUV, um monovolume e uma berlina.[Fotografia de capa: Protótipo Volkswagen Atlas Tanoak]