Para que a Toyota esteja presente em toda a ‘super temporada’, a FIA e o ACO teriam de anular o défice existente entre LMP1 híbridos e não híbridos. Também o promotor do campeonato, Gerárd Neveu, já expressou a opinião de não quer ver “a Toyota a correr sozinha, com 10 voltas de avanço”. O Conselho Mundial da FIA tinha emitido um comunicado que tudo iria fazer para resolver o problema, permitindo aos protótipos não híbridos utilizarem mais combustível por volta, embora isso seja insuficiente para satisfazer as intenções da Toyota, que envolvida no WRC poderia considerar o programa LMP1 no FIA WEC desnecessário.
No entanto há fontes próximas da equipa de Colónia que vencer as 24 Horas de Le Mans continua a ser um objetivo dentro da Toyota e junto das mais altas instâncias da empresa, que tenta desde 2012 vencer a mais famosa corrida de endurance do Mundo. Tornar obrigatória a participação no WEC como condição para correr em La Sarthe tinha sido o fator decisivo para que a marca nipónica se mantivesse no Campeonato do Mundo de Endurance, algo que pode estar agora em causa.
Nuno Barreto Costa