Ao regressar à mítica Pikes Peak Hill Climb para a edição deste ano, o objetivo da Ford era simples: estabelecer um novo recorde ao completar o percurso abaixo da marca dos nove minutos na chamada Open Class.
Tomando como ponto de partida a já existente SuperVan 4.0, a Ford implementou melhorias e novas evoluções na sua “arma” 100% elétrica, reduzindo-lhe, igualmente, o peso, uma impressionante dieta que chegou aos 400 quilogramas. Ainda assim, a “Super Transit” manteve um peso total de cerca de duas toneladas.
De forma a otimizar a sua performance, a equipa da Ford Performance focou-se então em melhorar todos os restantes aspetos da máquina, incidindo em aspetos como a suspensão e a altura ao solo, bem como a capacidade de travagem.
Relativamente à SuperVan 4.0, esta evolução 4.2 não é tão potente, contando com três motores elétricos e uma potência de cerca de 1420 cavalos, em comparação com a configuração de quatro motores do modelo anterior, cuja potência atingia os 2000 cavalos.
Porém, o esforçou compensou. A Ford completou o percurso em 8 minutos e 47,682 segundos, batendo em mais de 36 segundos o recorde estabelecido em 2019. A marca conseguida este ano deixou a Ford a cerca de 8,5 segundos da vitória na classificação geral.Ao volante da SuperVan esteve o experiente Romain Dumas, vencedor das edições de 2014 e 2016 e duas vezes vencedor das 24 Horas de Le Mans, piloto que detém atualmente o recorde da icónica Pikes Peak Hill Climb, cujo percurso conta com 156 curvas.