6 conselhos para conduzir à noite

13/05/2017

Em Portugal o automóvel é um dos principais meios de transporte, para muitos, essencial, e talvez daquele que dependem para os afazeres diários. Porém, a condução tem naturalmente duas fases ao longo do dia, diurna e noturna. Nesta última, realizada sob visibilidade reduzida e que exige maior atenção ao volante, a probabilidade de se registarem acidentes é sempre por isso mais elevada. Nesse sentido, aqui ficam alguns conselhos a ter em conta quando ligamos a chave do nosso veículo e a noite já se fizer sentir:

Desde o anoitecer circular com as luzes de médios ligadas: esta é uma forma simples de aumentarmos a visibilidade e a probabilidade de sermos vistos. Aqui incluem-se também situações diurnas, em que pode chover ou o tempo estar mais nublado, com a visibilidade a ser reduzida, para nós e para os outros;
Circular com os máximos ligados sempre que possível: por vezes, na nem sempre apetecível tarefa de ligar e desligar os máximos, fruto do trânsito à nossa frente, podemos esquecer-nos de os voltar a ligar, ou, como também se houve, “com os médios dá para ver bem”. O ponto é o mesmo do anterior, seguindo a lógica óbvia de que com mais luz vemos mais… mas também nos veem mais. Nesta operação há uma franca ajuda, já que cada vez mais os carros surgem equipados, de série ou como opcional, dependendo das versões, com o sistema de ajuste automático dos faróis que controla a intensidade das luzes dependendo das condições de luminosidade exterior;

Adaptar a velocidade para se travar dentro do limite das luzes dos faróis: é naturalmente recomendável conduzir a uma velocidade inferior à que se circula durante o dia e conduzirmos à luz da visibilidade de que dispomos;
Manter a distância de segurança: a margem mínima recomendada é de pelo menos três segundos face ao veículo da frente. Há carros que incorporam sistemas que nos avisam e nos mostram em segundos a distância a qua circulamos em relação ao veículo da frente. Nas situações em que os veículos não forneçam essa informação e, na dúvida, alargar sempre a margem para o carro da frente.

Auto-avaliação: há várias indicações gradualmente sentidas no nosso corpo que são sinais claros de cansaço, como pálpebras pesadas, dificuldades em manter a viatura no centro da faixa de rodagem ou, que pode parecer estranho, mas verdade, recordarmo-nos onde conduzimos no quilómetro anterior. A sonolência afeta os reflexos e o seu efeito é semelhante a conduzir sob o efeito do álcool. Há já muitos veículos que surgem equipados com detetor de fadiga que ao monitorizar permanentemente os gestos e decisões ao volante, percepcionam se estamos ou não a perder a concentração, aconselhando-nos a uma pausa através de um sinal acústico acompanhado de uma imagem no painel de instrumentos. Neste ponto, o melhor a fazer surge no próximo tópico.
Paragens: na sequência do ponto anterior, é muito fácil haver aquele dia em que acabamos por ir cansados ao volante, mas não queremos parar porque “estamos quase a chegar”, “já falta pouco”, no fundo, porque não queremos perder tempo e queremos chegar o quanto antes. Porém, percebermos os nossos próprios sinais de cansaço e, por muito que custe, se possível, pararmos, é algo aconselhável.
De facto tudo isto são recomendações que podem parecer obvias, mas que, por vezes, nos esquecemos e… lembrar não custa.
André Duarte